terça-feira, 5 de maio de 2015

DENGUE



Muito tem se falado sobre a Dengue, hoje sabemos que alguns estados brasileiros estão enfrentando uma epidemia, embora alguns não admitam. 

É necessário se ter um cuidado redobrado quando o assunto é Dengue. É preciso cuidar do quintal, plantas, calhas, lavar caixas d'água, evitar o acúmulo de lixo e qualquer recipiente que possa servir de reservatório de água, pois o mosquito transmissor da Dengue gosta de colocar seus ovos em água parada, seja limpa ou suja. O ciclo de vida do mosquito é composto por 4 fases: ovo, larva, pupa e adulto.




A doença é transmitida pela fêmea adulta, que durante o seu período de acasalamento precisa de Sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos. A fêmea pica uma pessoa contaminada, mantém o vírus na saliva e ao picar outra pessoa retransmite. O período de incubação varia de 3 a 15 dias, mas na média é em torno de 5 ou 6 dias. 

A dengue é uma doença infecciosa causada por um arvovirus, existem 4 tipo, DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. 

A Dengue clássica se inicia de maneira súbita e podem ocorrer febre, dormir de cabeça, dor atrás dos olhos, nas costas, alguns casos pode aparecer manchas avermelhadas (petéquias). A febre dura em média 5 dias com melhora progressiva em 10 dias. Em alguns casos, pacientes podem ter hemorragias discretas na boca, nariz ou urina. Raramente com complicações. 

Existe também a dengue hemorrágica, está é uma forma bastante grave da doença, geralmente os sintomas são iguais aos da dengue clássica, mas após o quinto dia, alguns pacientes apresentam sangramentos e até choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos e pode levar a pessoa à morte.

Não existe tratamento específico para dengue ainda, se a pessoa estiver com dengue ela deve ingerir bastante líquido, água, sucos, soro caseiro, chás, água de coco, etc. Podem ser usados medicamentos como dipirona e paracetamol para conter a febre, e em hipótese alguma deve usar medicamentos a base de ácido acetilsalicílico ou qualquer outro anti-inflamatório, pois estes aumentam o risco de hemorragia.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Doenças de Carnaval



O carnaval é uma data esperada com muito entusiasmo por muitas pessoas. E a grande maioria das pessoas só pensam na programação de shows, seguir os blocos, sambar, beber e se divertir. O que muitos esquecem, é que mesmo em dias de festa, diversão, é necessário ter uma atenção maior com a saúde. Existem muitas doenças que surgem durante as festividades carnavalescas, dentre elas podemos citar a mononucleose (popularmente conhecida como a Doença do Beijo), herpes, viroses respiratórias, hepatites e DSTs , entre outras.
A mononucleose (doença do beijo) é a doença mais associada ao carnaval, devido ao seu modo de transmissão ser principalmente através do beijo e secreções orais. Ela pode causar febre, fadiga, erupções na pele e inflamação generalizada, inclusive no figado e baço, e ela tem um período de incubação de quarto a seis semanas. A herpes também é transmitida pelo beijo. Uma forma de evitá-las é não sair beijando varias pessoas diferentes. É importante ressaltar que não há como saber se uma pessoa tem alguma das duas doenças, mas vale observar pequenos detalhes. Feridas e bolhas (bolhas com líquidos) são sintomas de algumas delas, porém não é sempre que os sintomas aparecem (em casos de vírus incubados). O ideal é sempre escolher quem beijar e ter bom senso.
Hepatites e DSTs são velhas conhecidas, que também são possíveis evitar, porém muitas pessoas no calor do momento acabam se esquecendo de se proteger. No caso de DSTs, todos sabemos que durante o carnaval há aquela sensação típica de liberdade (tudo pode no carnaval), associado ao consumo excessivo de álcool, pode aumentar o risco de varias doenças, como a Aids e HPV. Para evitar é imprescindível o uso do preservativo, e de preferencia reduzir o numero de parceiros. A hepatite B também é transmitida através do contato sexual, já a hepatite A é transmitida pelo contato, seja por secreções ou por compartilhar utensílios (por exemplo dividir o mesmo copo de bebida).É importante saber a procedência do que será consumido.
Outra doença comum é a conjuntivite, devido à falta de cuidado com a higiene das mãos (mãos sujas levadas aos olhos com frequência durante a folia), maior contato com varias pessoas das multidões, altas temperaturas. Há também a desidratação e insolação. Ambas são decorrentes da exposição excessiva ao sol, e causa queimaduras de pele, falta de ar, dores de cabeça, vômitos e baixa concentração de vário líquidos, como a água e sais minerais no organismo.
Algumas medidas protetivas e cuidados podem ser facilmente seguidos:
- Lavar sempre as mãos ou usar álcool em gel;
- Usar protetor solar em exposições solares;
- Beber bastante água;
- Não compartilhar copos;
- Evitar aglomerado de pessoas;
- Limpar bem as latas de refrigerantes e cervejas, prestar atenção nas condições de higiene dos alimentos consumidos;
- Evitar relação sexual e beijos com desconhecidos e usar preservativo sempre.