segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Filtro Solar




Hoje venho falar dos filtros solares e sua  importância.

Muitas pessoas tem muitas dúvidas quanto ao seu uso.
O seu uso deve ser feito todos os dias, a partir do momento em que se levanta da cama, mesmo que o tempo esteja nublado, sem sol, e mesmo se você não saia de casa, ou trabalhe em escritórios com luz branca, que também emite radiação ultravioleta.

E não importa a cor da pele, se você é branco ou negro, tem que usar sim o filtro/protetor solar.
A aplicação deve ser bem generosa, nada de querer economizar filtro/protetor solar e passar só um pouquinho! Repetir a aplicação sempre a cada 2 horas. O filtro solar deve conter proteção contra raios UVA e UVB. Estes raios, são os principais responsáveis pelos efeitos benéficos e maléficos do sol sobre o nosso corpo, sendo emitidas o tempo todo, entretanto os raios UVB são emitidos em maior incidência entre as 10 horas da manha e 3 horas da tarde.
O grande responsável pelo aparecimento de câncer de pele, queimaduras (pele muito vermelha), envelhecimento precoce e manchas na pele são os raios UVB.

Para algumas pessoas que devem estar se perguntando: mas afinal, qual filtro solar devo usar? Qual FPS é mais indicado? 
Pois bem, o FPS ( Fator de Proteção Solar) mais indicado é o 30, tanto para peles negras, como para peles claras. Enquanto um filtro solar FPS 30 bloqueia cerca de 96% do raios ultravioletas, se bem aplicado, um de FPS 50 bloqueia cerca de 98%, ou seja, uma diferença insignificante de apenas 2% a mais de proteção, 

Alguns exemplos de pessoas que não usaram o filtro solar:

Esta pessoa ficou no sol por um periodo longo, e acabou se queimando, devido a falta de protetor solar.


Este senhor, por 28 anos, trabalhou como caminhoneiro  expondo principalmente o lado esquerdo de seu rosto ao sol, e isso explica o envelhecimento precoce de um dos lados de seu rosto.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Uso Racional de Medicamentos


Doença renal


Doença renal: atenção aos sinais.

1. Sangue na urina (hematúria)

Hematúria é o nome que damos à presença de sangue na urina, seja ela visível a olho nu ou apenas detectável em análises de urina. 

2. Urina espumosa

É perfeitamente normal que surja um pouco de espuma no vaso sanitário quando urinamos devido ao turbilhonamento do jato de urina na água. Entretanto, se você notar uma mudança no padrão da espuma da urina, principalmente se houver aumento na quantidade e no tempo que ela leva para desaparecer, isso pode indicar doença dos rins.

 3. Edemas (inchaços)

Os rins são os órgãos que controlam o volume de água e sódio (sal) em nosso organismo. Na insuficiência renal em fases avançadas há uma redução da eliminação de sódio pelos rins e acúmulo de água, o que leva à formação de edemas.

4. Hipertensão

A retenção de sódio e água não provoca só edemas, mas também leva à hipertensão arterial. Tanto a insuficiência renal crônica quanto as glomerulonefrites frequentemente cursam com elevação da pressão arterial.

5. Anemia

O rins produzem um hormônio chamado eritropoietina, que é responsável por estimular a medula óssea a produzir hemácias (glóbulos vermelhos). Quando a função renal fica comprometida, como em fases avançadas da insuficiência renal crônica, há uma queda na produção de eritropoietina, fazendo com que o paciente desenvolva anemia.

6. Cansaço

O cansaço na insuficiência renal pode ter várias causas. A mais comum é a presença da anemia, explicada acima. Porém, o acúmulo de toxinas no organismo, assim como o aumento da acidez no sangue (chamado de acidose), também podem causar inapetência.

7. Perda do apetite, náuseas e vômitos

Do mesmo modo que o aumento da acidez e a retenção de toxinas no sangue causam cansaço, eles também são responsáveis pela perda de apetite. Em fases avançadas, a insuficiência renal faz com o paciente apresente um gosto metálico na boca e um hálito ruim. É comum o paciente não tolerar mais carnes e começar a emagrecer por desnutrição.

8. Dor nas costas

É muito comum o pacientes, principalmente os mais idosos, associarem uma dor na região lombar com uma possível doença renal. Na verdade, a maioria das doenças renais, incluindo a insuficiência renal crônica, não causa dor nas costas. Dor lombar é na imensa maioria dos casos causada por problemas osteoarticulares da coluna.

9. Acordar a noite para urinar

Acordar durante a noite para urinar é um sintoma muito comum de doenças da próstata, todavia, também pode ser um sinal inicial de doença renal.

10. Ausência de urina

A maioria das pessoas acha que urinar é um sinal inequívoco de saúde dos rins. O raciocínio é simples: se eu urino é porque meus rins funcionam bem. Isto é um equívoco. Na urina há muito mais do que água e é impossível a olho nu saber se as toxinas do corpo estão sendo eliminadas pelo rins. Portanto, urinar, mesmo grandes volumes, não é uma garantia de que os rins estejam saudáveis.

sábado, 20 de outubro de 2012

Insuficiência renal crônica





Insuficiência renal crônica: entenda a doença.


Chamamos de insuficiência renal a condição na qual os rins perdem capacidade de efetuar suas funções básicas. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível.
Como sua instalação é lenta, o organismo consegue adaptar-se até fases
bem tardias da insuficiência renal crônica. Portanto, trata-se de uma doença silenciosa.


Muitas pessoas acham que podem identificar um rim doente pela dor ou pela diminuição do volume de urina. Nada mais falso.


O rim apresenta pouca inervação para dor e por isso só dói quando está inflamado ou dilatado. Como na maioria dos casos de insuficiência renal crônica nem um nem outro ocorrem, o paciente pode muito bem precisar de diálise sem sequer ter sentido uma única dorzinha nos rins.


A quantidade de urina também não é bom indicador. Ao contrário da insuficiência renal aguda(IRA) (leia: INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA | Sintomas e tratamento) onde a oligúria (redução da urina) é fator quase sempre presente, na insuficiência renal crônica, como a perda de função é lenta, o rim adapta-se bem e a capacidade de eliminar água mantém-se até fases bem avançadas da doença. 
Na verdade, a maioria dos pacientes que entram em diálise ainda urinam pelo menos 1 litro por dia.


Então, quais são os sintomas da insuficiência renal crônica?

Na maioria dos casos, até fases bem avançadas da doença, a resposta é nenhum.


Se não há sintomas, como fazemos o diagnóstico precoce? Através de exames laboratoriais.


Duas análises são de extrema importância para o diagnóstico:

- Dosagem da creatinina e da ureia no sangue (leia: CREATININA e URÉIA | O que são e como indicam doença dos rins)

- Análises de urina (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA)


A partir dessas 2 análises, conseguimos identificar aqueles com insuficiência renal em fases iniciais e, portanto, assintomáticos. Sem esses exames é impossível saber como anda a sua função renal.


Leia o texto original no site MD.Saúde: INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA